segunda-feira, 21 de abril de 2008

UM POUCO DE ALCIDES NOGUEIRA

Alcides Nogueira Pinto (Botucatu, 28 de outubro de 1949) é um dramaturgo e telenovelista brasileiro. De família tradicional, sendo seu pai médico e também escritor, Alcides cresceu num ambiente culto, tendo mesmo aprendido a ler e escrever antes de começar a freqüentar a escola. De início sonhava em ser diplomata, mas termina por formar-se em Direito, com pós-graduação em Direito Autoral.
Em 1977, escreve sua primeira peça teatral, chamada A Farsa da Noiva Bombardeada, a qual lhe rende problemas com a Censura. No ano de 1981 acontece o primeiro sucesso, Lua de Cetim, ganhadora de dezesseis prêmios. Porém, o primeiro grande sucesso vem mesmo a ser a adaptação para teatro que Alcides faz do livro Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva.
Os primeiros trabalhos de Alcides para a televisão foram em programas educativos e em textos para o Caso Verdade e para a série Joana (1984). Sua estréia em telenovelas acontece neste mesmo ano, como colaborador de Walter Negrão em Livre Para Voar. No ano seguinte, faz sua estréia como autor-solo em De Quina pra Lua. Ainda na década de 1980 é co-autor de Direito de Amar (1987) e O Salvador da Pátria (1989).
Atua como co-autor de Sílvio de Abreu em várias novelas, dentre as quais Rainha da Sucata (1990), Deus nos Acuda (1992) e A Próxima Vítima (1995). Em 1997 escreve outra novela-solo, O Amor Está no Ar, lembrada pela abordagem da cultura judaica.
Na década de 2000, estabelece uma parceria com Maria Adelaide Amaral, escrevendo as minisséries de sucesso Um Só Coração (2004) e JK (2006).
Em teatro, outras obras de Alcides são Pólvora e Poesia, pela qual recebeu o Prêmio Shell de melhor autor, Paris Belfort, Gertrude Stein, Alice Toklas & Pablo Picasso, A Javanesa e Ópera Joyce.
Atualmente está escrevendo o roteiro de Ciranda de Pedra para adaptação na rede globo para suceder Desejo Proibido.

Texto extraido da internet: Wikipédia, a enciclopédia livre

REUNIÃO DE PRODUÇÃO

IVAN ESPINHEIRA, GUACYRA MATTOS E MONICA BRANDI (Mário Dias tirou a foto e não saiu, também, quem mandou ser ator, a reunião é de Produção (risos)

Graças a confirmação de Alcides Nogueira nos liberando o texto para a montagem, marcamos a nossa primeira reunião de produção para hoje, dia 21 de abril, dia da Inconfidência Mineira.
Pois é... A reunião aconteceu na casa de Mário Dias, que já virou um "Q.G." do espetáculo, e estavam presentes, além deste, Ivan Espinheira, Guacyra Mattos e Mônica Brandi. A reunião teve inicio às 14 hora e só terminou às 18,30 horas.
Muitas coisas aconteceram e muitos outros projetos foram criados em cima do principal. O Espetáculo "Pólvora e Poesia" ficou subdividido em mais 04 (quatro) outros projetos. Uma maravilha... Muito trabalho, muitas idéias, muitos contatos, mas muita alegria....
O que podemos dizer é que, hoje, fechamos a ficha técnica. Entrem na postagem "Primeiro Acesso" e vejam-a completa. Todos confirmadíssimos.
Essa parceria entre a MDias Produções e As 3 Produções está sendo um sucesso.
Vamos a luta e aguardem outras novidades.
Ah!!! Querem saber quais os outros projetos? Ainda é cedo para divulgarmos.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

ALCIDES NOGUEIRA RESPONDEU

Gente!!!!! Alcides Nogueira respondeu o e-mail que mandei com a Cláudia Chaves..... Ele autorizou nossa montagem.
Apesar de todo trabalho que esta tendo, escrevedo a nova novela da Globo "Ciranda de Pedra", Tide, foi assim que ele assinou, respondeu prontamente o nosso e-mail.
Cada dia que passa nos convensemos que "este texto esta louco para ser montado", pois tudo tem andado conforme o esperado, e muitas vezes mais rapido ainda.
Agora já podemos iniciar os trabalhos de produção: marcar pauta, fazer o estudo do cenário e figurino, etc.
Obrigado Cláudia Chaves por essa intermediação e por acreditar neste nosso trabalho.
Obrigado Alcides Nogueira por nos dar a oportunidade de montarmos esse lindo texto e falar da vida destes dois grandes poetas.
Queremos todos aqui na estréia: Alcides Nogeira (autor), Claúdia Chaves (Anjo) e Marcio Aurélio (diretor da primeira montagem). Vai ser uma alegria para todos.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

CANÇÃO DA TORRE MAIS ALTA - Rimabud

Ociosa juventude
De tudo pervertida
Por minha virtude
Eu perdi a vida.
Ah! Que venha a hora
Que as almas enamora.

Eu disse a mim: cessa,
Que eu não te veja:
Nenhuma promessa
De rara beleza.
E vá sem martírio
Ao doce exílio.

Foi tão longa a espera
Que eu não olvido.
O terror, fera,
Aos céus dedico.
E uma sede estranha
Corrói-me as entranhas.

Assim os Prados
Vastos, floridos
De mirra e nardo
Vão esquecidos
Na viagem tosca
De cem feias moscas.

Ah! A viuvagem
Sem quem as ame
Só têm a imagem
Da Notre-Dame!
Será a prece pia
À Virgem Maria?

Ociosa juventude
De tudo pervertida
Por minha virtude
Eu perdi a vida.
Ah! Que venha a hora
Que as almas enamora!

ALCIDES NOGUEIRA - O AUTOR

Hoje tivemos o primeiro contato com o autor. Claro que não foi pessoalmente, mas conhecemos um Anjo chamda Claudia Chaves que esta intermediando esse nosso contato.
Ligamos para ele e já enviamos um e-mail. Com fé em Deus, breve, teremos noticias. Vamos torcer por isso e pedir aos ceus, que tem nos ajudado deste o inicio, para resolver mais essa etapa.
Vamos começar a colocar os curriculos da galera no ar. Aguardem.
Ah!!!! Amanhã, dia 17/04 teremos outro encontro.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

UM POUCO MAIS DE VERLAINE


Paul Marie Auguste Verlaine nasceu em 1844 em Metz, no leste da França, fez os estudos secundários em Paris, e entrou depois como funcionário para a prefeitura. Já nessa época, frequentava a boémia dos cafés parisienses, tendo sido um funcionário relapso e pouco assíduo. Foi então que descobriu a poesia, que sempre reflectiu a contradição entre uma conduta de boémia e um ideal quase primitivo de pureza e misticismo. “Poèmes Saturniens” ("Poemas Saturninos, 1866) foi sua primeira colectânea publicada. Paul Verlaine professou de início a impassibilidade parnasiana, mas já o seu instinto poético o conduzia a dar maior agilidade ao alexandrino, a utilizar os ritmos ímpares a sugerir vagos estados por estrofes vaporosas. Poucas obras na história da poesia francesa são mais sinceras e comoventes.


O lirismo musical e evanescente de Verlaine exerceu influência decisiva no desenvolvimento do simbolismo (embora o próprio poeta se quisesse manter independente de qualquer corrente literária) e abriu novos caminhos para a poesia francesa. Com Mallarmé e Baudelaire, Verlaine compôs o grupo dos chamados poetas decadentes.


Inquieto e instável, o poeta conquistou por algum tempo o equilíbrio e a paz, quando se casou em 1870 com Mathilde Meauté. Porém, dois anos depois, Verlaine abandonou a mulher e o filho e retomou os seus antigos hábitos boémios. Iniciou então, com o jovem poeta francês Arthur Rimbaud, uma turbulenta ligação sentimental que os levou a percorrer vários países europeus.
Esta ligação tumultuosa entre os dois poetas acabaria em drama: em julho de 1873, em Bruxelas, sob a influência da bebida, Verlaine disparou duas vezes em Rimbaud, que o queria abandonar, e foi preso.


Durante os dois anos de prisão, em Mons, veio a saber que a esposa pedira o divórcio. Profundamente abalado, Verlaine converteu se à fé católica. Libertado, Verlaine tentou em vão reconciliar se com Rimbaud. Viveu no Reino Unido até 1877, quando regressou a França. Testemunhas dessa fase de crise e conversão, são os seus dois livros ?Romances sans paroles? (1874; Romances sem palavras) e ?Sagesse? (1880; Sabedoria). Também é flagrante a influência do génio de Rimbaud nos temas e nos ritmos.


Apesar de sua crescente fama e de ser considerado um mestre pelos jovens simbolistas, o fracasso dos esforços que fez para recuperar a esposa e levar uma vida retirada conduziram Verlaine a uma recaída no mundo da boémia e do alcoolismo.Os vários livros de poemas que se seguiram apenas ocasionalmente recuperaram a antiga magia, como “Amour” (1888). Da produção posterior de Verlaine, o que mais se destaca são os textos em prosa, como o ensaio “Les Poètes maudits” (1884; Os poetas malditos), vital para o reconhecimento público de Rimbaud, Mallarmé e outros autores, e as atormentadas obras autobiográficas “Mes hôpitaux” (1892; Meus hospitais) e “Mes prisons” (1893; Minhas prisões).


No final da vida, o poeta esgotou se e o homem degradou se. Apesar da celebridade e do respeito das novas gerações que o consagraram como o "Príncipe dos Poetas", Paul Verlaine viveu miseravelmente de hospital em hospital e de café em café até à sua morte em 1896, em Paris.

UM POUCO MAIS DE RIMBAUD


O poeta francês Arthur Rimbaud (1854-1891) viveu, de certa maneira, duas vidas. A primeira, que foi até os 20 anos de idade, o transformou num dos mais luminosos escritores que seu país legou ao mundo, um desbravador da literatura moderna, cuja influência alcançaria tanto os surrealistas quanto a geração beat americana, para não falar de astros da música pop, como Bob Dylan. A segunda vida de Rimbaud começou com sua renúncia à poesia e a dedicação à atividade comercial – experimentada em outro continente, bem distante da pequena Charleville, onde nasceu. Se a primeira das existências do poeta já havia sido estudada e difundida à exaustão, a segunda mantinha-se ainda envolta em sombras e erros, finalmente apagados no livro Rimbaud na África – Os Últimos Anos de um Poeta no Exílio: 1880-1891 (tradução de Mauro Pinheiro; Nova Fronteira; 496 páginas), de Charles Nicholl, uma biografia de fôlego, que se lê sem esforço.


Mesmo trazendo à tona somente um breve relato dos tempos em que Rimbaud ambicionava uma carreira literária, o trabalho de Nicholl tem, nos capítulos voltados a tal período, um de seus pontos fortes. Com pinceladas incisivas, o biógrafo traça um retrato impecável daquele Rimbaud que, ainda adolescente – contava, então, apenas 16 anos –, se instalou em Paris, para virá-la de cabeça para baixo, com sua poesia inovadora e seu comportamento extravagante. Tendo se dirigido à capital francesa a convite do poeta Paul Verlaine, para quem escrevera uma carta que se fazia acompanhar de alguns versos, Rimbaud acabou iniciando com ele um rumoroso relacionamento homossexual. O affair inspiraria, "ao menos em parte", conforme atesta Nicholl, o impactante poema Uma Temporada no Inferno (1873), para muitos a obra-prima do autor, na qual, antecipando o que faria depois, Rimbaud escreveu: "Chega de frases. Não vejo a hora em que tombarei no vácuo".


Foi atrás desse "vácuo" que Nicholl seguiu. Após redigir seus últimos textos literários, em 1874, e antes de mergulhar na sua jornada africana, Rimbaud zanzou pela Europa, em ocupações diversas. Em agosto de 1880, desembarcou no porto árabe de Aden, onde se empregaria como assistente numa firma de café. Seu propósito era ganhar dinheiro; se possível, fazer fortuna. Para tanto, suportaria as arriscadas caravanas em meio "a desertos abrasadores", as doenças, o tédio. Além de trabalhar com café, Rimbaud comercializou, entre outros produtos, couro, tecidos e armas. Isso deu margem à versão de que abandonara a poesia para vender fuzis. Também se tornou recorrente afirmar que Rimbaud se envolveu com o tráfico de escravos, outra informação falsa, como Nicholl prova, baseando-se em documentos e outras evidências. Na biografia fica claro, contudo, que o escritor tolerava a prática escravagista.


Ao longo de todo o livro, Nicholl recorre à correspondência do poeta e às memórias de seus contemporâneos. Às vezes, lança mão de outro expediente eficaz: descreve suas impressões de lugares e ambientes que Rimbaud conheceu. Quando o escritor morreu, no hospital da Conception, em Marselha, aos 37 anos de idade – menos de seis meses depois de ter a perna direita amputada devido a um câncer –, o funcionário encarregado da ficha de seu óbito rabiscou no espaço destinado ao endereço: "De passagem". Queria dizer que Rimbaud não era da cidade – de fato, viera da fazenda da família, em Roche –, mas acabou dando a melhor definição que se poderia ter dele: alguém que parecia estar sempre de mudança. Rimbaud quis fugir do passado, da poesia – de si mesmo. Sua segunda vida, no entanto, só existiu, e continua despertando interesse até hoje, porque houve a primeira.

DE VERLAINE PARA ARTHUR RIMBAUD

I
Mortal, anjo e demônio, ou melhor, Rimbaud,
Teu lugar no meu livro é o primeiro, como um prêmio;
Tu que um bobo escritor um dia esculhambou
Achando-te um debochado imberbe, um verme, boêmio.
II
As espirais de incenso e os acordes do alaúde,
Saúdam tua chegada ao templo da memória,
Onde teu nome esplêndido soará em glória,
Pois me amavas, se preciso, até a plenitude.
III
Serás para as mulheres, sempre, belo e forte,
De uma beleza assim, agreste e sedutora,
Tão cobiçada quanto desvanecedora!
IV
E a história te erguerá triunfante da morte,
P'ra que, apesar de toda a lama, o mundo veja
Teus pés intactos sobre a cabeça da Inveja!

Tradução de José Machado Sobrinho.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Uma obra baseada em correspondências escritas e trocadas pelos poetas franceses, Rimbaud e Verlaine.

O texto "Pólvora e Poesia" tem uma peculiaridade na sua essência: poesia, cartas e referências biográficas fazem a espinha dorsal da obra. Uma dessas espinhas que conduz a história vem a ser as cartas escritas pelos poetas durante o tempo de relacionamento intenso. São documentos que testemunham a relação conturbada, apaixonada e inconseqüente desses gênios da literatura francesa do final do século XIX. Leia agora uma dessas cartas:

Carta de Rimbaud à Verlaine, 4 de Julho de 1873

Volte, volte, caro amigo, único amigo, volte. Eu juro que serei bondoso. Se eu fui rabugento contigo, foi uma piada que insisti em continuar; eu me arrependo disso mais do que pode ser dito. Volte, isso será logo esquecido. Que pena você ter acreditado naquela piada. Por dois dias eu não parei de chorar. Volte. Tenha coragem, caro amigo. Nada está perdido. Você têm apenas que fazer a jornada de volta. Nós viveremos aqui de novo, muito corajosamente, muito pacientemente.Oh! Eu te imploro! Além disso, é para o seu bem. Volte, você encontrará todas as suas coisas aqui. Eu espero que você perceba agora que não houve nada de verdadeiro em nossa briga, aquele momento horrível. Mas você, quando eu te fiz um sinal para descer do bote, por que não veio? Nós moramos juntos por dois anos para chegar naquele momento? O que você quer que eu faça! Se você não quer voltar, quer que eu me junte a você onde você está?Sim, sou eu quem estava errado.Oh, você não vai me perdoar, vai?Não, você não pode me esquecer.Eu, eu sempre terei você aqui.Me diga, responda ao seu amigo, nós não devemos mais morar juntos? Tenha coragem. Me responda rapidamente. Eu não posso ficar aqui mais. Ouça ao seu bom coração. Rápido, me diga se eu devo ir até você. Seu para toda a vida.

Rimbaud

Responda, rapidemante, eu não posso ficar aqui depois de segunda de manhã. Eu ainda não tenho um centavo, eu não posso enviar isto. Eu dei a Vermersch seus livros e manuscritos para serem cuidados.Seu não devo ver você de novo, eu devo me alistar na marinha ou no exército. Oh, volte! A toda hora estou chorando de novo. Diga-me para te encontrar, me diga, me envie um telegrama. Eu devo ir na segunda-feira à noite, aonde você está indo? O que você quer que eu faça?

(Rimbaud não postou sua carta porque recebeu a de Verlaine no sábado de manhã. Ele está levando sua carta de novo e continuando a escrevê-la.)

Referência:
RIMBAUD, Arthur. Correspondência de Rimbaud: cartas da África: correspondência com Verlaine: agonia em Marselha. Porto Alegre: L&PM, 1991. Tradução: Alexandre Ribondi.

SEGUNDO ENSAIO

Ontem, dia 14 de abril, tivemos o nosso segundo encontro. Tenho chamado de ensaio porque querendo ou não estamos lendo, discutindo, dando intenções e mudando as intenções, mas claro que ainda não tem nada fora da mesa.
Esta semana já tivemos a presença de algumas pessoas da ficha técnica, como Hamilton Lima (Cenografo) e Guacyra Mattos (Produção). Tivemos, também, a presença de Ivan Espinheira que tem sido, juntamente com Mário Dias, um pouco de Pai deste projeto.
Ivan, além de ator, é professor de literatura e um grande conhecedor da vida dos dois poetas.
Estamos com o próximo encontro já marcado e muito em breve teremos novas noticias.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Curiosidades sobre os "poetas malditos"

Antes Rimbaud e Verlaine, agora centro cultural

A casa londrina onde Arthur Rimbaud e Paul Verlaine passaram os últimos dias de sua conturbada paixão será transformada em um centro cultural, em homenagem aos dois poetas franceses da segunda metade do século 19. Rimbaud e seu companheiro Verlaine, que deixou mulher e filho pelo jovem amante, fugiram para Londres em 1872, pouco depois da notícia da relação entre os dois ter escandalizado a sociedade parisiense. Os dois moraram na zona de Bloomsbury e depois se mudaram para a casa da Royal College Street, no bairro Camden Town, onde produziram algumas de suas melhores obras simbolistas. De propriedade do Royal Veterinary College, a casa não vinha sendo utilizada nos últimos anos e acabou caindo no abandono, e por conseqüência, em um acentuado processo de decadência. No início deste ano, acabou vendida em um leilão.
Postado por SimoneMagno
in http://www.tempodeletras.globolog.com.br/archive_2007_12_03_4.html

Frases de Rimbaud e Verlaine...


terça-feira, 8 de abril de 2008

UM PEQUENO HISTÓRICO

Pólvora e Poesia é um espetáculo teatral que leva aos palcos a vida de dois dos maiores poetas de todos os tempos: ARTHUR RIMBAUD e PAUL VERLAINE.

Rimbaud era um jovem poeta desconhecido e Verlaine, um artista já renomado.
O encontro de Rimbaud e Verlaine acontece mediante a troca de cartas que o jovem mandava para seu admirável poeta. Entusiasmado com os versos do jovem poeta, Verlaine convida Rimbaud para morar em Paris, juntamente com sua mulher, Mathilde. Inicia-se, então, uma grande cumplicidade entre os dois artistas que, aos poucos, transforma-se em algo muito maior, e uma paixão intensa explode entre eles. Dividido entre seu casamento, um filho prestes a nascer e o mundo totalmente novo que Rimbaud lhe apresenta, Verlaine passa por crises profundas, até entregar-se totalmente a esse amor.

Rimbaud era boêmio e tinha uma vida desregrada, Verlaine era casado e fazia parte da elite intelectual francesa. As diferenças pouco importavam para eles.
Apaixonam-se e vivem uma paixão explosiva. Verlaine (então um poeta Parnasiano) muda o seu estilo de escrever, mas não consegue romper definitivamente com as regras sociais. Desesperado, após uma briga, acaba atirando em Rimbaud e sendo condenado a dois anos de prisão. Rimbaud, por sua vez, viaja por vários países da Europa e se muda para a África onde termina sua vida contrabandeando armas.

Paul-Marie Verlaine

Nacionalidade: Francês
Ocupação: Poeta
Escola/Tradição: Simbolist

Jean-Nicolas Arthur Rimbaud

Nacionalidade: Francês
Ocupação: Poeta
Escola/tradição: Simbolist

PRIMEIRA LEITURA OFICIAL

A primeira leitura com a diretora Jacyan Castilho, aconteceu no dia 07 de abril de 2008, às 10 horas da manhã.
Foi um encontro maravilhoso. Por incrivel que pareça, começamos, Mário Dias e Pedro Augusto, a visualizar o que sonhamos. Apesar de ser ainda muito cedo, Jacyan traz para a dubla de atores uma visão mais clara de Rimbaud e Verlaine e consequentemente do texto "Pólvora e Poesia".
As cadeiras tremiam, os corações palpitavam, o ar trazia um cheiro de pólvora e os sons eram de poesias.
Obrigado a Luizinho Guimarães que apresentou Mário a Pedro e Pedro a Mário.
Obrigado a Ivan Espinheira que trouxe o texto e mostrou a beleza das poesias,
Obrigado a Jacyan que aceitou fazer parte deste trabalho.
Mas obrigado, acima de tudo e de todos, a Deus que nos deu paciência para esperar.

PRIMEIRO ACESSO

Agora já podemos dizer que é verdade. Iniciamos o processo de leitura do espetáculo "Pólvora e Poesia" de Alcides Nogueira.
Não podemos afirmar quando vamos estreiar, pois vários aspectos são necessários, mas podemos afirmar que queremos muito montar essa peça maravilhosa.
A Ficha Técnica começa a se formar:
Texto: PÓLVORA E POESIA
Autor: ALCIDES NOGUEIRA
Direção: JACYAN CASTILHO
Elenco: MÁRIO DIAS E PEDRO AUGUSTO
Cenário: HAMILTON LIMA
Figurino: MIGUEL CARVALHO / SOUDAN E KAVESK
Sonoplasta: LUCIANO SALVADOR BAHIA
Iluminador: FÁBIO ESPIRITO SANTO
Dramaturgia: IVAN ESPINHEIRA
Maquiagem: ROBERTO LAPLANE
Criação Gráfica: ANTÔNIO FIGUEIREDO
Fotos: MÁRCIO LIMA
Técnico de Iluminação e Op. de Luz: TIÊ VALENTE
Operador de Som: RUHAN ALVARES
Contra-Regras: ANDERSON E CLEITON
Produção: MDIAS PRODUÇÕES e AS 3 PRODUÇÕES
Só queremos pessoas que tenham a NOSSA energia. Pessoas do Bem. Profissionais de Primeira.